Real Digital: tudo sobre a nova Moeda Digital brasileira!

Real digital, a versão virtual do real físico que circula hoje em dia

O real digital nada mais é do que a moeda oficial do país circulando de forma virtual, ao invés de notas de papel. A nova moeda será emitida pelo Banco Central e manterá o valor e funcionamento do real físico, podendo ser utilizada para pagamentos, compras e investimentos. A principal vantagem é reduzir a emissão do papel para as moedas. Além disso, ela será programada para ser utilizada de qualquer lugar do mundo sem necessidade de conversão por meio de bancos. Já pensou que incrível? Então! É possível e está mais próximo do que você imagina.

O que é a Moeda ou Real Digital brasileiro?

O Real Digital é uma proposta do banco central para transformar a moeda brasileira (real) em uma moeda virtual. A intenção é criar uma versão online do dinheiro físico que manuseamos.

Você se lembra qual foi a última vez que precisou ir até uma lotérica para pagar uma conta com uma nota de papel? Ou então um dia que precisou assinar um cheque? Acredito que já faz um tempo, né? Afinal, hoje em dia, é possível fazer qualquer tipo de transação pelos aplicativos de bancos, o que já é considerado um grande avanço tecnológico. Porém, o banco central do Brasil está projetando uma moeda digital que poderá ser utilizada nas compras do dia a dia e até para fins de transações internacionais que vai trazer uma mudança ainda mais profunda para esse cenário.

A ideia do projeto é que esse real digital não fique armazenado em aplicativos de banco, mas que ele esteja disponível em carteiras virtuais presentes nos celulares para haver autonomia da população no manuseio desse dinheiro. Neste post vamos explicar o quanto esse projeto é importante para a sociedade e empreendimentos!

Real Digital X Criptomoedas

Criar e legitimar uma moeda digital é um plano de diversos países. Inclusive, países como China, EUA e Coreia do Sul já tem suas moedas em andamento. No Brasil, os estudos dessa possibilidade ganharam força em 2020 pelo Banco Central. Coincidentemente, esse levantamento surgiu numa fase de grande popularização do bitcoin, que é um tipo de criptomoeda.

As criptomoedas já funcionam como moeda digital que só existem na internet. Mas por não serem regulamentadas por nenhum órgão, elas não possuem uma norma. Apenas seguem o fluxo da oferta e demanda, sendo operadas sem deixar rastros. E além do mais, são consideradas uma moeda muito volátil. Por isso, quem investe atualmente em criptomoeda deve ter em mente de que é um investimento de risco.

Mas o que chama a atenção do mercado financeiro em relação às criptomoedas é a tecnologia que elas utilizam, chamada de blockchain. O sistema blockchain permite que as  informações sejam enviadas, recebidas e armazenadas em blocos criptografados, formando uma enorme corrente. Essa tecnologia permite que o armazenamento de todas as movimentações feitas sejam gravadas para sempre. É justamente o sistema blockchain que chamou a atenção do mercado financeiro, levando em conta o que se espera no futuro, que é um sistema monetário mais seguro e sem a necessidade de papel.

A moeda digital brasileira deve utilizar o mesmo sistema blockchain, mas ela não será igual os bitcoins e às demais criptomoedas. No caso, ela será parecida ao que conhecemos como stablecoin. Ou seja, uma moeda digital mais estável com uma proposta menos volátil. A ideia é que seja uma extensão do dinheiro físico. Portanto, ele vai precisar seguir a mesma política monetária do país.

Quais são os impactos do Real Digital?

Sem sombra de dúvidas, a criação do Real Digital deve impactar na receita dos bancos no geral. Mas também, cria-se uma nova perspectiva de empreendimento e negócio, já que a economia vai passar a girar dentro desse novo ambiente que se afirma. Visto isto, entende-se que esse canal pode ser muito mais do que só a troca da moeda. Pode ser um espaço completo de finanças, que ofereça serviços adicionais rentáveis, como créditos e investimentos.

Segundo as orientações do Banco Central, a criação do real digital foca no desenvolvimento de negócios inovadores, com a possibilidade de se conectar com os usuários e manter contratos inteligentes e dinheiro programável. A moeda será usada em operações online e offline. O regulamento também conta com a segurança jurídica da moeda e expõe a necessidade de regras de privacidade de acordo com a lei geral de proteção de dados pessoais (LGPD).

Todo esse desenvolvimento tecnológico tem o objetivo de evitar que a moeda seja utilizada para lavagem de dinheiro e muitas outras possibilidades de ações ilícitas.

Conclusão

Em suma, podemos citar que com essa moeda, o Brasil terá uma grande melhora no sistema de pagamentos, podendo ainda contribuir para o surgimento de novos modelos de negócios e promover a evolução tecnológica, além da contribuição para a economia global.

Por fim, ainda é muito importante que o Banco Central estude questões de acesso ao sistema, considerando que nem toda população está conectada e não poderá usufruir destes benefícios, podendo até mesmo obter algum tipo de dificuldade e perda de autonomia em relação ao seu dinheiro.

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