Vantagens das dívidas conversíveis como opção de investimento

Para entender as vantagens das dívidas conversíveis, é necessário voltar um pouco no tempo e observar todo o histórico de uma startup crescendo, começando a andar com as próprias pernas e se tornando um case de sucesso. Quando vemos isso, podemos ter a certeza de que o caminho até ali foi árduo, de muito trabalho e dedicação. Mas, além de tudo isso, as histórias vitoriosas quase sempre também têm um capítulo reservado para os primeiros investimentos.

Achar valores e o modelo ideal para esses aportes iniciais sempre são questões bastante discutidas e é neste cenário que surge a opção das dívidas conversíveis (convertible notes), uma estrutura importada do sistema jurídico norte-americano, que vem sendo adotada em muitos casos de investimentos anjo em startups brasileiras, bem como por plataformas de investimento coletivo (equity crowdfunding).

Vantagens das dívidas conversíveis

Uma dívida conversível nada mais é do que um instrumento que permite ao investidor emprestar dinheiro para uma startup que está começando, com a possibilidade de converter essa dívida em participação na empresa futuramente. O investidor assume o risco inicial do negócio por acreditar na proposta, mas, em contrapartida e por motivos óbvios, sente a necessidade de se resguardar.

Como, normalmente, o empreendedor acabou de abrir empresa, o negócio está no início e é uma aposta. Por consequência, é impossível ter certeza se vai dar certo. Para o investidor ser blindado é sugerido o modelo de S/A (Sociedade Anônima) ou a contratação de um seguro de responsabilidade civil, conhecido como D&O (Directors and Officers Liability Insurance), o que faz com que o capital fique mais caro.

Caso aconteça algum problema com a startup e o negócio não vá pra frente, o investidor não participa do capital, estando mais protegido, já que a dívida não tem ligação com a empresa. Além do que, via dívida conversível, há ainda a possibilidade de que se estabeleça um plano de restituição do valor para o investidor em prestações em caso de não conversão. Do ponto de vista da empresa, o modelo também pode ser encarado como uma opção bastante interessante no aspecto tributário.

Confira o vídeo abaixo e entenda melhor:

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