Muitas vezes, o empreendedor já está decidido a montar seu próprio negócio, mas não sabe como dar o primeiro passo. Não tem ideia de quais etapas deve cumprir até que sua empresa esteja formalizada e ele possa ter seu CNPJ. É aí que surge a necessidade de ter um passo a passo de como abrir uma empresa.
As questões burocráticas envolvidas podem acabar desanimando-o e tornando-se um empecilho para que essa ideia seja levada à frente. Surgem dúvidas, principalmente com relação à documentação necessária, nome da empresa, registros, inscrição municipal, entre outros fatores.
Se esse é o seu caso, continue nesse artigo que explicaremos tudo para você!
Como abrir uma empresa?
O processo de abertura de empresa não é nenhum bicho de sete cabeças. Mas é claro que existem alguns passos importantes a serem cumpridos. Pensando nisso, a Conube criou o guia “Como abrir uma empresa? Passo a passo para o registro da sua empresa”. O objetivo é ajudar futuros empreendedores que ainda não sabem por onde começar e incentivar aqueles que estão com receio.
Então continue lendo esse artigo, porque nele você vai saber mais sobre:
- O que você precisa saber antes de abrir uma empresa?
- Qual tipo de empresa devo abrir?
- Quanto custa para abrir uma empresa?
- Preciso de um contador para abrir uma empresa?
- Registrar Empresa: Quais os Documentos Necessários?
- Como funciona o processo de abertura de uma empresa?
- Quão fácil é abrir uma empresa no Brasil?
- As empresas no Brasil em números
- O que saber sobre emissão de nota fiscal?
- Já tem uma marca? É melhor registrar.
- Dicas para abrir uma empresa
- Erros que você não deve cometer na hora de abrir sua empresa!
O que você precisa saber antes de abrir uma empresa?
Abrir uma empresa já é a concretização de um objetivo. Pode significar um sonho realizado. Mas até chegar nesse ponto, existe uma série de questões a serem analisadas e estudadas. A ideia é que a iniciativa não seja frustrada e que os esforços e os investimentos não tenham sido em vão.
Entre outras coisas, é necessário:
- avaliar se existe um perfil empreendedor;
- conhecer suas principais características;
- saber como escolher seus sócios;
- estudar o mercado no qual vai entrar;
- estabelecer um plano de negócios;
- definir suas metas;
- prever os custos iniciais;
- planejar uma reserva de capital;
- escolher o regime de tributação adequado.
Também é importante ficar atento em coisas que muitos empreendedores experientes gostariam de ter descoberto antes. Uma delas é que: aprender com os erros dos outros é mais vantajoso do que aprender com os seus próprios erros. Você precisa observar e tirar proveito disso.
Outro ponto é que conhecer o seu cliente é tão ou mais importante do que conhecer o seu produto. Portanto, esteja pronto para monitorar sua concorrência.
É preciso também obter ajuda especializada. Neste aspecto, um escritório de contabilidade é muito importante para cuidar dos setores fiscais e trabalhistas da empresa.
Qual tipo de empresa devo abrir?
Entre as muitas decisões importantes e desafiadoras, uma das mais importantes é o tipo de empresa que você vai abrir. Estamos falando de Formato Jurídico, Regime Tributário e Porte da Empresa.
Existem diversos tipos de empresas formadas pelas escolhas das opções existentes entre essas três variáveis, cada uma atendendo a um determinado perfil de empreendedor. Por isso, é extremamente importante definir corretamente para organizar e estruturar a pessoa jurídica conforme o seu porte, faturamento e objeto social.
Formato Jurídico
Os quatro tipos mais comuns são: Empresário Individual, EIRELI (Empresa Individual de Responsabilidade Limitada), SLU e Sociedade Limitada. Os três primeiros são modelos em que o empreendedor abre sua empresa sem sócios.
A principal diferença entre eles, é que na EIRELI há separação jurídica entre os bens pessoais e os negócios enquanto empresa. Além disso, para abrir uma EIRELI é necessário possuir um capital social que corresponda ao valor de cem vezes o salário-mínimo atual.
Como SLU, o empreendedor também atua sem sócios, possui a separação de bens entre PF e PJ, e positivamente, não tem um valor mínimo estipulado para compor o Capital Social.
Já o modelo Sociedade Limitada exige pelo menos um sócio. Entretanto, não há exigência de recursos mínimos para Sociedade Limitada e Empresário Individual.
Regime Tributário
Você vai começar a desenhar o tipo de tributação que sua empresa irá sofrer.
É necessário averiguar se o negócio pode ser enquadrado no Simples Nacional, que é um modelo de tributação normalmente preferido por unificar o pagamento dos impostos em uma única guia, o DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional).
Além de proporcionar várias alíquotas e específicas faixas de tributação, de acordo com o tipo de atividade e seu faturamento anual.
Caso não possa ser do Simples, a tendência é a empresa estar no Lucro Presumido. O regime tem esse nome pelo sistema de tributação dos seus principais impostos federais.
São eles: o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL). Ambos incidem sobre a parcela que a legislação considera como lucro.
O IRPJ e a CSLL são apurados e pagos trimestralmente utilizando a receita desse período como base de cálculo bruto.
Porte da Empresa
Aqui, o que vai mandar é o faturamento. É ele que irá definir o porte da sua empresa. Falando dos dois primeiros tipos de enquadramento, conhecemos a Microempresa (ME) e a Empresa de Pequeno Porte (EPP).
Se uma empresa fatura na faixa até R$ 360 mil por ano, ela será enquadrada como uma microempresa, também conhecida como ME, que é uma empresa de pequena dimensão.
Já se a receita bruta anual for superior a R$ 360 mil e igual ou inferior à R$ 4,8 milhões ela será enquadrada como Empresa de Pequeno Porte.
Caso essa empresa não exerça uma atividade vedada pela LC 123/2006, assim como a Microempresa, ela também poderá optar pelo Simples Nacional, regime simplificado de pagamento de impostos.
Escolha do CNAE
CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) é um código numérico que identifica as atividades econômicas principais e secundárias da sua empresa.
A escolha errada pode te colocar em um regime tributário que não tem nada a ver com o seu negócio. Qual o resultado disso? Impostos a mais e muita dor de cabeça!
Pensando em facilitar a sua vida, a Conube criou uma ferramenta que facilita a busca de atividade do seu empreendimento. A ferramenta desenvolvida pela Conube permite uma consulta mais rápida, prática e bastante simples.
O buscador já informa se a empresa terá um CNAE Simples Nacional, ou seja, se ela pode se enquadrar neste regime de tributação simplificado. A plataforma é fácil de usar e amplamente intuitiva, com base em buscas por palavras-chave.
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Preciso de um contador para abrir uma empresa?
Para abrir o seu negócio, não necessariamente você precisa de um contador. Porém, de acordo com os Conselhos Regionais de Contabilidade (CRCs) responsáveis pela fiscalização dos profissionais da área, todas as empresas precisam do acompanhamento e contabilização de sua movimentação por um contador devidamente registrado junto a esse órgão.
Sendo assim, toda empresa precisa contratar um serviço de contabilidade para manutenção do negócio. Neste cenário, é altamente recomendável que já se contrate um profissional da área para auxiliar na abertura e numa possível consultoria contábil.
E com relação ao MEI?
Bem, na lei 128/2008, que trata das questões referentes ao Microempreendedor Individual, não há nada que o obrigue a contratar uma contabilidade por parte de empresas que não ultrapassem R$ 81 mil de faturamento anual, já que os impostos poderão ser recolhidos em valores fixos e mensais a partir de uma declaração de faturamento, através do Simples Nacional.
Porém, sem uma contabilidade, o empreendedor será tributado em todo valor que ultrapassar 32% de seu lucro. E esse imposto não é baixo, podendo chegar a até 27,50%. Supondo que foram emitidos R$ 5.000,00 em notas no mês, sem um contador, apenas R$ 1.600,00 estarão isentos de tributos.
Em cima dos outros R$ 3.400,00, podem incidir impostos de até 27,50%. O trecho da Lei que aborda o tema está no Art. 14º da Lei Complementar Nº123, de 14 de dezembro de 2006.
Quais os documentos necessários para abrir uma empresa?
Os documentos necessários para abrir uma empresa dependem do tipo de empresa que você deseja abrir, da localidade e das exigências específicas dos órgãos reguladores envolvidos.
Mas alguns documentos são frequentemente solicitados durante a abertura de empresa no Brasil, como:
- Documento de Identificação Pessoal (RG e CPF dos sócios ou proprietário único);
- Comprovante de Residência;
- Ficha de Cadastro Nacional (FCN);
- Contrato Social ou Requerimento de Empresário Individual;
- Inscrição no CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica);
- Inscrição Estadual;
- Alvará de Funcionamento;
- Licenças e Autorizações Especiais (dependendo da atividade empresarial);
- Cadastro na Previdência Social (para empresas com funcionários);
- Registro no Sindicato da Categoria (se aplicável);
- Documentos adicionais específicos da atividade ou localidade.
E se um estrangeiro quiser abrir uma empresa no Brasil?
As facilidades cada vez maiores para abrir um CNPJ no Brasil, as ideias de empreendedorismo sempre latentes e o processo constante de globalização e velocidade de informações fazem com que a busca por esse tema esteja cada vez mais presente no dia a dia do mundo empresarial.
Você sabe o que um estrangeiro precisa para abrir empresa no Brasil? Veja quais são os documentos necessários:
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- Visto de residente no Brasil;
- RNE – Registro Nacional de Estrangeiros (válida);
- CPF (Cadastro de Pessoas Físicas);
- Comprovante de Endereço.
Posso abrir empresa sendo CLT?
Não há nenhuma lei que proíba um funcionário CLT de ter um CNPJ. Contudo, é importante verificar o contrato de trabalho e o que ele diz sobre isso.
Em alguns contratos de trabalho CLT, é comum ter um cláusula que impede o contratado de abrir um negócio que concorra diretamente com a empresa na qual trabalha. Nesse caso, abrir a própria empresa pode ser considerado ilegal.
Sendo assim, leia bem o seu contrato de trabalho e consulte um contador para entender as implicações legais de ser CLT e possuir um CNPJ.
Quanto tempo demora?
Abrir um CNPJ pode levar de 24 horas a 45 dias, dependendo do tipo de empresa e do local onde você está fazendo a abertura.
Levando em conta todos os trâmites e registros nas juntas comerciais e prefeituras, um CNPJ pode ser ativado em menos de 10 dias após a confirmação de todas as informações da empresa.
No entanto, em alguns casos, o processo completo de abertura, incluindo o enquadramento no Simples Nacional e a liberação para emissão de notas fiscais, pode levar entre 30 e 35 dias.
Quanto custa para abrir uma empresa?
A resposta não é exata. O quanto custa varia muito de acordo com o tipo de empresa, a complexidade, a cidade, entre outras variáveis. Existem algumas taxas fixas, como DARE (Documento de Arrecadação de Receitas Estaduais), DARF (Documento de Arrecadação de Receitas Federais), Junta Comercial, Certificado Digital e honorários da contabilidade, que é uma exigência para se manter uma empresa.
No Estado de São Paulo, por exemplo, a soma dessas taxas fica até R$ 1.000,00 dependendo do tipo de empresa que será aberta – Sociedade, EIRELI ou Empresário Individual.
Como funciona o processo de abertura de uma empresa?
Com a contabilidade online, o processo é rápido e o cliente não tem que cuidar da parte burocrática dos processos. Veja no vídeo abaixo como funciona o processo de abertura de empresa com a Conube:
Veja os passos básicos do processo:
1. Encontre um contador de sua confiança
O primeiro passo é encontrar um profissional de contabilidade ou um escritório especializado para lhe ajudar neste processo de abertura de empresa.
Atualmente, há diversos conteúdos na internet que vão te auxiliar neste momento, porém é muito importante que você tenha o respaldo de um contador experiente. Ele vai tirar todas as suas dúvidas e dar mais segurança e agilidade ao processo.
2. Elaborando o Contrato Social
Esta é a etapa inicial para abrir empresa. O contrato social deve ser elaborado de maneira meticulosa, para não haver nenhum erro. No contrato, deverá constar informações como:
- Definição do Tipo da Empresa – O nome, endereço, atividade que realiza, entre outros detalhes.
- Definição do CNAE – Este passo é fundamental. A definição do CNAE influi diretamente na tributação da empresa, sendo decisivo em processos como licitações.
- Descrição dos Sócios – Quem são os sócios e quais as atribuições de cada um?
- Fechamento do Capital Social – Qual será o total de investimento inicial em sua empresa? E como cada sócio arcará com as despesas? Lembrando que é recomendado um investimento igual entre os sócios.
Se quiser se aprofundar mais sobre o contrato social, indico a leitura dessa matéria: Como elaborar o Contrato Social para abrir sua empresa.
3. Registro na Junta Comercial / CNPJ
Após o recebimento dos formulários assinados pelo empresário, o processo segue para a etapa da Junta Comercial. Na sequência, os documentos serão protocolados na Junta Comercial para que seja registrado o seu contrato e gerado o CNPJ da sua empresa. Após o deferimento do processo pela Junta Comercial, a liberação do CNPJ demora, em média, um dia.
4. Inscrição Municipal
Na etapa seguinte é a hora da Inscrição Municipal. É o cadastramento na prefeitura do município onde ela está estabelecida. O objetivo é obter o número de identificação municipal. Isso nada mais é do que a permissão de funcionamento.
Pode ser conhecida também como: Cadastro Mobiliário, Inscrição Municipal, CCM (Cadastro do Contribuinte Mobiliário), Alvará, entre outras denominações que representam o mesmo significado, dependendo da aplicação e da localidade.
5. Órgão de Classe
Existem algumas atividades, chamadas de regulamentadas. As empresas que exercem essas atividades, precisam fazer a inscrição no seu respectivo órgão de classe para atuar.
Alguns exemplos de órgãos de classe são: CRC/CFC (Conselho Regional/Federal de Contabilidade), CREA (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia), CAU (Conselho de Arquitetura e Urbanismo), CRECI (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis), entre muitos outros.
6. Certificado Digital
Será necessária a compra do Certificado Digital E-CNPJ do tipo A1 para que todas as operações e obrigações acessórias possam ser entregues com agilidade e, em alguns casos, também para emitir notas fiscais pela plataforma.
O Certificado Digital nada mais é do que um documento eletrônico. Ele contém dados sobre a pessoa ou empresa que o utiliza para comprovação mútua de autenticidade.
Funciona como uma espécie carteira de identidade eletrônica, permitindo que uma transação realizada através da internet se torne perfeitamente segura, já que as partes envolvidas deverão apresentar suas credenciais, comprovando suas identidades.
7. TFE – Taxa de Fiscalização de Estabelecimento
Também conhecida por Taxa de Funcionamento, a TFE é uma taxa que deve ser paga para a prefeitura onde está a sua empresa e os valores estão em uma Tabela TFE. É um valor cobrado anualmente.
No caso da Prefeitura de São Paulo, é cobrada no dia 10 de julho de cada ano. Essa é a data do recolhimento da primeira parcela ou da parcela única do ano. No caso do pagamento da primeira parcela no dia 10 de julho, as demais vencerão todo dia 10 dos meses imediatamente subsequentes.
É fácil é abrir um CNPJ no Brasil?
As empresas no Brasil em números
O número de Médias e Pequenas Empresas (MPEs) vem crescendo a cada dia no Brasil. Fazendo uma divisão por estados, quem lidera essa estatística é São Paulo. Com 27,7%, o estado tem a maioria absoluta de MPEs abertas no país. São quase 4,5 milhões de empresas.
O estado de Minas Gerais vem na sequência, com 10,3%, seguido de perto pelo Rio de Janeiro, que tem 9,3% das empresas, o equivalente a quase 1,5 milhão de MPEs.
Se formos dividir por setores, as atividades de prestação de serviços lideram as estatísticas com 47,5% de empresas abertas. Em números absolutos, são mais de 7,6 milhões.
Dividindo a hegemonia, mas ainda um pouco atrás, vêm as MPEs de comércio, com 42,4% (cerca de 6,8 milhões). Na sequência, mas com um percentual bem menor, aparecem as empresas da ligadas aos setores da indústria (8,1%) e dos agronegócios (2,0%).
O que preciso saber sobre emissão de nota fiscal?
O assunto emissão de notas fiscais é um dos temas que mais geram dúvidas para os novos empreendedores. Uma série de questionamentos assolam os administradores de empresas.
Na verdade, muitas pessoas decidem formalizar seus negócios justamente impulsionados pela vantagem de poder emitir notas fiscais, algo que muitas vezes seu tomador de serviço está cobrando. Enfim, vamos a algumas das principais dúvidas:
Sou obrigado a emitir nota fiscal?
De cara, já é possível responder a questão: Sim, você é obrigado.
A regra geral é: sempre que existir uma receita, é preciso formalizá-la perante aos órgãos do governo, através da emissão de notas fiscais. A Lei 8846 fala dessa obrigatoriedade. Sobre Notas Fiscais Eletrônicas, se a sua cidade, onde sua empresa estiver cadastrada, já possuir esse ambiente de emissão de NF-S, você é obrigado a emitir também.
O que preciso para emitir uma?
Você vai precisar dos dados cadastrais do seu cliente: o CNPJ, o endereço e a razão social. Depois é necessário descrever qual é a natureza do serviço, o valor e a condição de pagamento. Essas são as informações mínimas.
Além disso, é altamente recomendado que você formalize qualquer transação comercial em contrato, onde estará especificado quem são as partes, o contratante e o contratado.
E deverá constar qual o serviço que está sendo prestado, quais as condições de execução do serviço, o prazo, o valor e as condições de pagamento.
Isso tudo porque, no caso de uma fiscalização, é muito comum ser solicitado o contrato para verificação de algumas informações importantes.
Como efetuar a emissão da nota fiscal?
Hoje, já é possível emitir a nota fiscal diretamente pelo site da prefeitura, mas para cada município é um caso diferente, já que é necessário que haja a integração da cidade com o sistema emissor.
Além disso, as contabilidades online possibilitam que a nota fiscal seja emitida diretamente da mesma plataforma em que o cliente acompanha o cumprimento das obrigações contábeis e fiscais, bem como o calendário para pagamento de impostos.
Um material mais completo sobre o tema, você pode encontrar no post Tudo o que preciso saber sobre Receita da Empresa e Emissão de Nota Fiscal.
Já tem uma marca? É melhor registrar
O registro de sua marca é muito importante. Com isso, você dá identidade para o seu negócio, e ainda garante vantagens fundamentais para chegar ao sucesso. Esse é um grande diferencial e que pode ser determinante para quem quer se destacar na sua área de atuação.
Um dos motivos, e talvez o principal, para que você registre logo sua marca é para sua própria proteção. Vamos supor que você começa a fazer um bom trabalho, ganha destaque no mercado, mas ainda não registrou, e nada impede que seus concorrentes comecem a te imitar e até a reproduzir a sua marca.
Fazendo isso, você tem garantias contra o uso indevido, resguardando seu empreendimento da concorrência desleal e de atos de má fé realizados por terceiros.
Além disso, a marca é também um importante elemento publicitário, pensando na captação de consumidores e de identificação com o público. Ter uma empresa registrada é um dos maiores patrimônios de qualquer negócio e, certamente, pode ser muito mais valioso do que se imagina.
Dicas para abrir uma empresa
1. Valide sua ideia
Tudo começa depois que você teve sua ideia de negócio. Mas se você pensa que essa é uma etapa simples, está muito enganado. Ela é tão importante quanto delicada, claro, se você fizer da forma correta.
Há muitas ideias e conceitos de como se fazer uma validação de forma que traga mais resultados, mas, basicamente, todas elas cumprem alguns pré-requisitos, que envolvem:
- traçar um perfil de seu futuro cliente, incluindo informações de faixa etária, classe social, renda mensal, entre outras informações;
- compreender quais são as dores desse seu possível cliente;
- mensurar como sua proposta pode agregar valor ao seu futuro cliente, entendendo o quanto sua solução irá solucionar a dor dele;
- análise do mercado como um todo, projetando uma perspectiva das oportunidades que esse setor oferece e vislumbrando até onde seu negócio pode crescer.
2. Defina o capital inicial
É importante projetar qual será o investimento inicial, ou seja, aquele valor que você precisará gastar para que sua empresa inicie com alguma segurança, sem sustos. Isso é um dos pontos-chave do plano de negócios, algo que você precisará desenvolver neste início de jornada empreendedora.
Por exemplo, terá que responder questões como:
- qual é o tipo de negócio que você pretende abrir?
- quem é o seu público-alvo?
- quanto você terá para investir?
- qual é o prazo de retorno esperado deste investimento?
Os primeiros gastos a serem calculados, e que já devem entrar nesse plano de negócios para que sejam identificados os valores iniciais de investimento, são os custos para abrir empresa, considerando também as despesas com todas as taxas e honorários contábeis.
3. A Escolha do imóvel e licenças
Em muitos casos, o empreendedor começa seu negócio tendo sua casa como escritório. Antes, avalie se essa é uma possibilidade viável para a sua atividade e pesquise o que é necessário em termos de licenças e autorizações para isso.
Agora, você terá um endereço comercial, deve se atentar a uma série de questões para não ser surpreendido futuramente.
Você deverá se preocupar com aspectos que envolvam desde o sucesso do negócio, a localização adequada, a decoração e a fachada até os detalhes legais, como o Habite-se — documento que comprova que a obra está regular perante a Prefeitura —, o AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros), o Laudo de Vistoria Elétrica e o Alvará de Funcionamento.
Quanto à dúvida sobre quem deve providenciar essa documentação quando o imóvel é alugado, existe um consenso no mercado de que essa responsabilidade seria do locador.
Assim sendo, é esperado que a documentação esteja em ordem. Você pode exigir a documentação regular ou pedir um desconto no aluguel para que você regularize.
4. Conheça os custos do negócio
Não confunda os custos para iniciar a empresa e colocá-la em atividade com os custos do negócio em si, necessários para mantê-lo.
É comum que empreendedores, sobretudo de primeira viagem, se empolguem com valores acessíveis para começar um negócio, mas não esteja nem um pouco preparado para os gastos recorrentes para a sustentação dele.
Neste caso, estamos falando de website (e tudo que envolve sua manutenção, como domínio, hospedagem, suporte técnico etc.), custos com contabilidade, compra de equipamentos, contratação de ferramentas.
Além de possíveis contratações de funcionários, treinamentos, gastos com transporte e alimentação, entre muitos outros, dependendo do tipo do seu negócio e do que sua atividade exige.
5. Separe finanças pessoais das finanças da empresa
No início, é normal que os empresários se preocupem com o fôlego que ele precisará ter para segurar os momentos difíceis.
Em um período em que, muito provavelmente, a empresa ainda não gerará receita suficiente para se manter e que ainda não foi possível a captação de possíveis investimentos, é natural que o empreendedor cometa um erro básico: misturar finanças pessoas e finanças da empresa.
Para que isso seja evitado, é preciso um planejamento financeiro adequado. Estipular os gastos, inclusive com impostos e taxas. Desta forma, será possível manter um fluxo de caixa da empresa e ter controle do que são suas despesas recorrentes.
É importante segregar a conta corrente dos sócios com a conta da empresa. Além de manter o valor correto dos dividendos que podem ser distribuídos.
6. Estou pronto para ter um empreendimento?
Avaliando todas as questões apresentadas até aqui, é necessário que você se faça essa pergunta e responda com honestidade consigo mesmo: afinal, estou pronto para ter um empreendimento?
Essa pergunta se desmembra em algumas outras, que estão ali, subentendidas, como: estou pronto para enfrentar todos esses desafios?
Estou pronto para encarar possíveis frustrações e ainda assim seguir em frente, sempre estudando, me aprimorando e buscando as melhores ferramentas, parcerias e alternativas para oferecer um produto com mais qualidade?
É, de fato, isso amedronta, mas é necessário em algum momento parar e fazer essa autoavaliação. Há mesmo em você esse perfil de empreendedor? Essa dica não tem a função de desencorajá-lo, apenas de fazer refletir sobre o que está por vir.
Não é segredo que empreender é um grande desafio profissional. Mas também traz enormes recompensas. Saiba avaliar isso!
7. Descreva suas metas e focalize os objetivos
Caminhar sem rumo é uma ação que está fadada ao fracasso. Provavelmente você não chegará a nenhum lugar. Faz sentido! Portanto, saiba identificar onde você está e onde pretende chegar, ou seja, saiba descrever suas metas e trabalhe sempre pensando em concluir seus objetivos. Aliás, é importante saber diferenciá-los também.
Meta é diferente de objetivo. Pense no objetivo como algo maior a ser alcançado, um fim a que você se propõe. Por exemplo: tenho o objetivo de fazer minha empresa ser referência no meu setor dentro do Brasil.
Pois bem, para atingir esse objetivo, vou traçar várias metas. As metas, diferentemente dos objetivos, normalmente envolvem prazos, custos, números, métricas, de uma forma geral.
8. Prepare-se e mantenha a mente aberta
Tenha sempre em mente que a todo momento tudo está mudando e se modernizando. E você precisa acompanhar todo esse movimento, se preparando ao máximo com cursos, treinamentos, se atualizando com as novas tendências e práticas do seu setor.
É de extrema importância ser um empreendedor bem-informado para conseguir aplicar todo esse conhecimento dentro da sua empresa.
Outra característica essencial que todo líder deve ter, é a capacidade de mudar de direção se necessário e ter a mente aberta para qualquer tipo de mudança de rumos. Pense nisso!
Erros que você não deve cometer na hora de abrir sua empresa!
A decisão de abrir uma empresa própria, ter um negócio para chamar de seu, é, por si só, muito difícil. Tanto na mudança de rotina para quem sempre trabalhou com horário fixo e metas definidas por superiores, como para aqueles que nunca desempenharam atividades laborais. Ou seja, estão começando a vida produtiva e já serão os próprios “chefes”.
No Brasil, a burocracia ainda é um entrave para a abertura de um negócio, mas está longe de ser o único. Vamos a uma lista de 4 problemas que você pode enfrentar para abrir empresa. Confira!
1. Falta de documentação
Se o seu negócio será uma empresa comercial, uma indústria ou uma prestação de serviços, a documentação vai variar. Desde a escolha do nome, do local a se instalar a sede, do investimento inicial até os sócios e o tipo empresarial, tudo deve ser pensado pelo futuro empreendedor antes de dar o pontapé inicial na abertura do negócio.
Portanto, como um dono de empresa não necessita ter o domínio de todos estes processos, o ideal é buscar ajuda profissional para abreviar e agilizar os procedimentos a serem realizados.
2. Excesso de burocracia
Quando se inicia um negócio, um contador é peça-chave para o seu crescimento. Inclusive, alguns empreendedores buscam esta ajuda bem antes de o negócio entrar em funcionamento.
Um profissional contábil e um advogado são cruciais para que menos tempo seja perdido neste processo, fazendo com que o negócio gere resultados o quanto antes.
Licenças de agências reguladoras, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar, podem ser necessárias, dependendo do tipo de negócio que se queira iniciar. Por isso, estes profissionais poderão te orientar sobre a necessidade de obtenção destas e de outras eventuais licenças e autorizações.
3. Falta de planejamento
É muito comum uma pessoa pensar em abrir uma empresa com as economias de uma vida toda ou com o dinheiro obtido por meio de um empréstimo bancário. Um Plano de Negócios é algo crucial para um empreendimento, qualquer que seja a sua área de atuação.
Nesse planejamento, constam todos os detalhes. Desde os produtos ou serviços que serão comercializados até procedimentos relacionados à expansão das atividades. Ele permite que o negócio seja pensado para crescer e não apenas para ser mais um negócio como outro qualquer.
4. Falta de pessoal qualificado
Esse é um problema grave para qualquer negócio. Quando se pensa em abrir uma empresa, sempre é esperado que ela prospere, que ganhe mercados e atravesse fronteiras.
Mas de nada adianta ter um bom Plano de Negócios, um bom contador, um bom advogado e um negócio bem desenhado se você não consegue encontrar pessoal suficiente para fazer com que ele prospere.
Quanto maior for o nível de complexidade do negócio, maior será a necessidade de pesquisa junto a empresas de recursos humanos para a escolha mais adequada dos funcionários certos.
Abrir uma empresa no Brasil não é uma tarefa muito fácil, mas está longe de ser impossível. Há vários projetos que pretendem simplificar os procedimentos para abertura de empresas. Espera-se que, em breve, isso já não seja um dos principais entraves para quem quer ter o negócio próprio.
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